Os segredos do Ovinho

“Prezada Cora

Meu nome é Guilherme Barretto Giorgi, sou diretor executivo da Refinaria Nacional de Sal – produtora do sal Cisne. Escrevo lisonjeado pela referência à nossa marca em sua crônica em O Globo de hoje. E também para contar os “segredos” dos saleirinhos Ovo:

— a tampa: os  chapeuzinhos mantém seco o ralinho por onde o sal sai e isso evita seu acumulo ali, causando entupimento. Você pode notar – inclusive em outro produto nosso, o saleiro “Pipoqueiro” (500g) – que algumas vezes acontece do sal estar seco dentro do saleiro mas este, por estar com os orifícios de saída do sal obstruídos pelo acúmulo de sal úmido, não funcionar.

— tipo do sal: de fato, reutilizar os saleiros com o sal Cisne Tradicional (saquinho de 1 kg) não é a mesma coisa que usar um Ovinho “zero kilometro” pois apesar de aparentemente iguais, os produtos possuem grau de pureza diferente (no saleiro, mais puro) e isso influencia na absorção da umidade.

— aditivação: todo sal, para ficar soltinho, contém anti-umectantes – um produto inerte. No caso dos saleiros da marca Cisne, a dosagem desse produto é maior do que no sal Tradicional. Mais um motivo para explicar porque sua experiência em reencher o saleirinho, não funcionou.

Parabéns pelo texto! Boas lembranças são sempre uma viagem gostosa!

Um abraço

Guilherme”

73 respostas em “Os segredos do Ovinho

  1. Pingback: Pangas e mangas | cora rónai | internETC.

  2. Guilherme
    Eu nem consumo muito sal (um ovinho dura séculos aqui em casa) mas sua gentileza e correção me fazem sentir vontade de correr para o supermercado e comprar uma caixa de ovinhos!

    • Oi Lu.
      Bom… é capaz de eu perder meu emprego, mas vá lá! Seque o sal Tradicional na frigideira até ele ficar bem soltinho e coloque dentro do saleiro (você faz isso, tirando o “ralinho” – a tampa furadinha por onde sai o sal. Cuidado para não se machucar!!). Vai funcionar por um bom tempo, mas não se compara ao sal original do saleiro.
      O melhor mesmo é você comprar um saleirinho novo e pensar: Estou ajudando o Guilherme!
      Um abraço!

  3. Pingback: Guilherme (do Sal Cisne) responde | cora rónai | internETC.

  4. Olá a todos!
    Espero que alguns ainda estejam por aí…
    Graças à gentileza da Cora ao disponibilizar esse espaço, vou procurar responder às duvidas e curiosidades surgidas nos comentários. Vou tentar fazer isso individualmente em cada um deles, vamos ver se funciona!
    Antes de tudo, porém, quero agradecer a todos pelo carinho e dizer que essa troca (uma experiência inédita para mim e para a empresa), está sendo muito legal e frutífera.
    Caso tenham alguma dúvida, podem me contactar diretamente pelo e-mail gbgiorgi@salcisne.com.br.
    Um abraço
    Guilherme

  5. Eu tb bao uso sal desde que fui morar na Alemanha e praticamente so achava sal de pedra da baviera para cozinha, e qyem ja usoy sal de pedra sabe que ele nao salga nada, NEM SERVE PARA FAZER GARGAREJOS quando a gente esta com a garganta inflamada!!! rsrsrsrsrDescobri isso da pior maneira em Garmisch-Partenkirchen, tendo que andar me arrastando na neve alta, -12 graus, procurando sal marinho para cucr minha infeccao que mais tarde viraria uma pneumonia,,,,

    Agora o casalsinho eh um charme so….

  6. Muito simpático o Guilherme e suas explicações.

    Já conhecia o truque da Luciana, de esquentar o sal para tirar parte da umidade, que me foi passado por uma prima cujo marido é dono de restaurantes. Ele usava o truque no sal que ia nos saleiros dispostos pelas mesas. Atualmente, com os tais sachês não é mais preciso. Isso me lembra: não tem nenhum ecochato pra protestar contra os tais sachês de tudo, que desperdiçam papel, plástico e que tais?

    Adorei as crônicas sobre o uso de “equipamentos antigos” e a resposta simpática do Guilherme.

      • Oi Guilherme,
        não sabia não.
        Mas, acho que aqui em São Paulo tb deve ser. Faz tempo que só se acha açucar, adoçante, maionese, mostarda e ketchup em sachê. Nos restaurantes por peso o sal também, e, em alguns lugares até vinagre e azeite já vem em sachê (melhor falar baixo pois esses últimos ainda vem em vidros/latas em muitos locais).

        A justificativa é a higiene mesmo, dizem que o sachê garante maior higiene, mas, não vejo como, muitas vezes vejo as pessoas mexendo nos pacotinhos quando estão à mesa conversando.

        Beijos,

        Valéria

      • Oi Valéria!
        Não sei qual o ponto de vista do dono do restaurante para ele decidir pelo sache. Sei que as empresas que trabalham nesse ramo que se chama “food service” oferecem de tudo em saches: sal, açucar, maionese… até vinagre e azeite. Quando o dono do restaurante vai comprar alguma coisa acaba comprando de tudo. É comum empresas que só fazem a venda por telefone e fazem a entrega, o que simplifica muito a vida de quem está comprando.
        O que me incomoda mais do que a (falta de) higiene é o desperdício já que nem sempre usamos todo o conteúdo do sache.
        Um abraço
        Guilherme

  7. Aqui também quase não usamos sal. Mas os ovinhos estão presentes, afinal as visitas não tem nada a ver com o nosso gosto! E a resposta do Guilherme mostra que a Cisne acompanha os seus consumidores. Muito bom.

    • Oi Carlos Emerson!
      Vou te confessar que não é simples se colocar assim quando você representa uma empresa e uma marca. E sou eu mesmo quem está escrevendo, sem assessoria de imprensa ou coisa do gênero. Essa relação mais próxima, estar a serviço dos nossos clientes e consumidores é o que norteia nossos trabalhos por aqui.
      Um abraço!
      Guilherme

  8. Estou usando o sal light com 50% menos sódio da Cisne, mas só uso no saleiro porque o preço está “salgado”. Nem sabia que existia, mas fazendo compras semana passada no supermercado encontrei, tenho problema nos rins, então gostei da novidade.

    Os saleirinhos ovo da Cisne me remetem a infância assim como a galinha dos ovos da knorr.

    Guilherme é muito simpático, adorei saber dos “segredinhos” saleirinhos ovo, deve ser essa a mesma simpatia com que Steve Jobs conquistou o mercado com a Apple.

    • Suely, veja nos links abaixo, nas respostas à Regina Santelli.

      Sobretudo para quem tem “problemas nos rins”, o uso do Potássio deve ser devidamente avaliado com seu médico

      • Opa Tom, dei uma lida, você sugere a redução do sal, isso eu faço, tenho cálculos renais, mas acho que é familiar, a família por parte materna tem. Eu fico um pouco tonta com a dieta que tenho que fazer, acabei só restringindo o sal, tomate e feijão da alimentação.

      • oi, Tom, oi, Suely. posso meter o bico?

        com todo respeito a todos nós, humanos, somos, muitas vezes, insensatos e incautos.

        deixamos de lado a saúde para seguir modismos e comandos produzidos pelo marketing industrial.

        nossa maior irresponsabilidade é trocar por conta própria a informação médica pelo canto de sereia da propaganda e dos rótulos.

        consumir produtos “light” sem orientação médica é irresponsabilidade – com todo o respeito a nós todos, humanos e influenciáveis – tanto quanto ingerir medicamentos por conta própria, por indicação de gente de boa vontade desinformada.

        auto-medicação é perigosa, tanto quanto consumir produtos alimentícios que possam causar desequilíbrio químico em nosso organismo por influência dos rótulos.

        todos os produtos “light” são produzidos e vendidos irresponsavelmente por indústrias que se aproveitam de buracos na legislação e na consciência das pessoas, que se deixam levar por desinformação e propaganda à cata de mágica. com todo o respeito aos humanos que servem às tais indústrias.

        conto meu caso antigo:

        estava eu obeso, hipertenso, com colesterol e triglicerídeos desequilibrados. passei no médico e na nutricionista. fiz exames. saí com indicação de exercícios e recomendação de alimentação. nenhuma indicação de consumo de produtos “light” ou adoçantes. e o que eu fiz? o que a maioria das pessoas fazem: voltei para casa e, em vez de fazer o recomendado, simplesmente troquei tudo por light e passei a ingerir adoçantes.

        resultado: 4 meses depois, fui internado por 1 semana, sob suspeita de dengue, ou rubéola, ou meningite, não se sabia. ao fim da internação, voltei para casa com diagnóstico claro: intoxicação por edulcorantes e adoçantes, resultado de alergia a esses produtos.

        simples: sem indicação médica, e sem exames de sangue que comprovem a indicação, e sem acompanhamento médico periódico para avaliar a evolução, inclusive com novos exames laboratoriais, NUNCA SE DEVEM CONSUMIR PRODUTOS DIETÉTICOS OU LIGHT. ao contrário do que dizem as propagandas e as amigas e amigos irresponsáveis e saradões de plantão.

        beijos e abraços.

    • Oi Suely, se vc escreve estar usando o ‘Sal Light’: sim, por um lado, vc reduziu em 50% o sal (Sódio).
      Mas não se engane: por outro lado, vc aumentou em — digamos — 1.000% o Potássio (inexistente no Sal Comum), que age no coração e precisa ser filtrado nos rins.

      Muitíssimo melhor apenas reduzir o Sódio, sem introduzir Potássio.

      A palavra ‘Light’ tem um irresistível poder hipnótico, sugerindo a ‘mágica’ de substituir salgados/sal e doces/açúcar por substâncias aparentemente inertes, para que as pessoas continuem consumindo alimentos com o mesmo paladar, hiper-salgado ou doce

      Este aviso deveria constar na embalagem:
      Consulte sempre seu médico, antes de utilizar o Sal de Potássio

      • Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come 🙂

        Meu irmão é da seguinte teoria, como de tudo depois tomo o remédio, hoje existe remédio para tudo.

        Eu às vezes fico me perguntando se vale a pena me policiar, esses anos todos tenho evitado sal, feijão e tomate mas continuo tendo cálculos renais.

      • Oi de novo Tom.
        Na lateral da embalagem do Cisne Light há uma advertência recomendando a consulta ao médico ou nutricionista antes de usar o produto. Por causa da sua observação fui dar uma olhada e achei que está muito pocuo visível, além de borrada e feia. Já pedi para arrumarem, mas demora um tempinho até as novas embalagens chegarem aos supermercados.
        Abraço
        Guilherme

    • Oi Suely!
      Obrigado pelo elogio! Super elogio, aliás!!
      Que pena que você descobriu nosso concorrente….!!
      Veja, a recomendação do uso do sal Light está ligada à redução do consumo de sódio e o sódio está ligado ao mecanismo que regula a pressão arterial. Não sei se tem alguma relação com pedras nos rins. Seria legal você perguntar a seu médico!
      Um abraço!
      Guime

      • Guilherme,
        Quero te dar parabéns pelas respostas, pelo seu tempo, pelo seu carinho, pelas atitudes… Adoro o saleirinho, o lá de casa já está com o chapéu quebrado do lado, de tanto reutilizar (mesmo meio úmido…).
        Só pela sua atitude de responder aos que te escrevem já me anima o bastante para comprar outro ovinho! Eu quase não uso sal mas gosto de ver o ovinho ali por perto, me dá uma sensação de que só assim a mesa está completa.
        O Brasil seria outro, se todos os empresários fossem como você…
        Obrigada!

    • Oi Claudio!
      Entendo perfeitamente quando você fala do marketing e da desinformação (ou marketing da desinformação). Mas não concordo com a generalização de que todas as empresas ajam irresponsavelmente e se aproveitem de brechas na legislação para vender seus produtos. Posso te garantir que aqui na Refinaria não é assim e o sal – por ser o “veículo” para a distribuição do iodo à população, como parte da política de saúde pública para a erradicação das doenças relacionadas à deficiência desse nutriente – é muito, muito, fiscalizado.
      Um abraço
      Guilherme

  9. Composição declarada dos sais light:
    Cisne : Sal refinado, cloreto de potássio, Iodato de Potássio, Antiumectantes: Ferrocianeto de sódio e Dioxido de silicio.
    Lebre: alem dos já mencionados, como antiumectante sílico aluminato de sódio

  10. Eu sempre desconfiei que o segredo estava na formulação, nos anti-umectantes. A Cisne podia aproveitar e vender o “sal de ovinho” avulso, em refill.

    Quanto ao sal light, o que eu conhecia tinha parte de glutamato monossódico (e não cloreto de potássio). Como o glutamato é mais pesado que o cloreto, uma mesma massa do sal contendo glutamato terá uma quantidade menor de sódio do que NaCl puro.

    • Oi Rafael!
      Esse idéia do refil para os saleiros também rende umas boas discussões aqui na empresa! Tem prevalecido a idéia de que o refil diminuiria a presença dos Ovinhos na gôndola, já que as pessoas só comprariam um novo quando o velho estivesse muito acabado. E como a marca está muito vinculada à imagem dos Ovinhos, não gostamos da hipótese de diminuir essa presença!
      Abraço!
      Guilherme

      • Guilherme, nada impede que o refil tenha a imagem do ovinho, muito pelo contrário. uma boa ideia para o lançamento, inclusive, seria um minigibi anexo, explicando toda essa história do sal no ovinho e tal. se bobear, dá até para colocar o refil do ovinho numa embalagem de plástico fina, com bico, para que o conteúdo passasse dali para o ovinho clássico de plástico duro. é só desenvolver essa embalagem intermediária. tem um custo? sim. mas, pelo que vemos aqui, há um público para o produto, né? abraços!

      • Oi Cláudio!
        É verdade, público há e, como disse, esse assunto do refil gera polêmica até aqui dentro da empresa. Um ponto a se considerar é que nem sempre é possível aplicar na prática, algumas idéias. De todo modo, essa conversa com vocês está me fazendo repensar esse assunto.
        Obrigado pela sugestão e pela ajuda!
        Um abraço
        Guilherme

  11. Muito simpática a carta do Guilherme, nos colocando a par dos segredos industriais do casal de ovinhos.
    Aqui em casa, como a Marise, uso pouquíssimo sal e somente o marinho.

      • Guilherme,
        Obrigada pela gentileza de suas repostas.
        Uso o sal “marinho” justamente pela ausência de aditivos, não por achar que ele possa trazer algum benefício à saúde. Isto porém, de certa forma acaba acontecendo pela não ingestão de elementos químicos desnecessários.
        Congratulações pela sua postura. Nos dias de hoje é exemplo raro um fabricante/fornecedor preocupar-se com o que pensam e/ou falam os consumidores de seus produtos.
        Um abraço e sucesso nos negócios, vc merece.

      • OI Boa Idéia!
        Temos procurado algum aditivo natural para colocarmos em nossos produtos, mas ainda não encontramos. Já trocamos o Sílico Aluminato pelo Dioxido de Silicio com esse objetivo. Parabéns pela sua escolha!
        Um abraço!
        Guilherme

    • Oi Nelson!
      Sim, a o design é brasileiro e nasceu na própria empresa. Em meados dos anos 60 procurávamos uma embalagem para um saleiro e discutindo o assunto surgiu a associação do sal com o ovo. A idéia da tampa veio quando um dos diretores viu o shampoo de um de seus filhos, cuja tampa era um chapéu e o boné do Ovinho menino foi insirado no boné do general Charles De Gaulle – figura marcante da época.
      Um abraço!
      Guilherme

  12. O grande segredo para o saleirinho funcionar perfeitamente com o sal tradicional é o seguinte: antes de enchê-lo de novo pegue o sal e coloque no forno por alguns minutos, + ou – 15 (Isso “seca” o sal e não o deixa ficar úmido). Depois coloque no saleiro junto com um punhado de grãos de arroz. O saleiro vai funcionar que é uma beleza!

    • Perfeito! uso esse ‘truque’ há anos e o sal fica sempre sequinho! A diferença é que coloco o sal numa frigidiera por 1 ou 2 minutos e pronto!

  13. Muitíssimo simpática a resposta do Guilherme. Mas sou usuário do saquinho de 1kg do Sal tradicional Cisne

  14. Ha 30 anos só uso o sal ligth ou seja 50% de KCl . Pena que a embalagem é de 500 g e não 1 kg e nunca achei em ovinho. Nunca entendi o motivo da embalagem ser menor. O preço em torno de 8 reais/500g. Não vejo motivo para tal diferença.

    • salve GinaSant, minha querida prof de Química!

      Assim vc reduziu a ingesta de sódio; mas, por outro lado, aumentou a de potássio. Suponho que deva ter conversado com seu médico a respeito. O potássio afeta os batimentos cardíacos e tem uma péssima interação com alguns medicamentos (sobretudo diuréticos)

      O Cloreto de Potássio, nos EUA, está listado nas Poison Help Lines, em caso de overdose (sintomas: braços e pernas pesados, dificuldade respiratória, batimentos cardíacos irregulares e sensação de síncope)

      • Sim Tom. Sou extremamente ciosa no respeito aos profissionais, mesmo tendo conhecimento amplo, adequado e constante na área.
        Hoje a ciência é multi pluri-inter-disciplinar.
        Sou usuária pois tenho pressão alta (maligna, a Diastólica) oriunda de eclampsia.
        A razão iônica Na/K é um marcador importante nos animais e no ambiente como um todo.
        Se tiver alguma referencia bibliográfica recente sobre o assunto agradeço.
        Abraços respeitosos.

      • Oi Regina, de um modo geral, é bem mais benéfico reduzir o sal (NaCl) da dieta que usar um substituto, que irá introduzir o potássio (que não é biologicamente inerte)… Ou seja, é melhor ‘educar’ o paladar para alimentos menos salgados, que substituir o sódio pelo potássio

        Assim como é melhor educar-se a um paladar menos doce, que substitur o açúcar por adoçantes.

        Algumas referências solicitadas, do PubMed:
        Danger of Salt Substitutes
        Potassium chloride supplementation
        Low-sodium, high-potassium diet

        E de uma página que gosto muito, The Straight Dope:
        Can salt substitute kill you?

    • Oi Regina!
      Quando lançamos o Cisne Light pensamos ele seria consumido por dois grupos principais: pessoas com dietas restritivas ao sódio e pessoas buscando uma alimentação mais equilibrada. Isso levaria, portanto, a um consumo reduzido quando comparado ao sal Tradicional e por isso a embalagem menor.
      Ovinho com sal Light não tem mesmo, mas você deu uma boa idéia e vamos trabalhar nisso.
      Quanto ao preço, estamos vendendo por volta de R$3,50 a R$ 4,00 (varia de cliente a cliente), portanto eu te diria que o supermercado onde você faz suas compras está pesando a mão no preço de gôndola. A diferença de preço para o sal Tradicional se deve ao custo do KCl, que é importando e bastante caro. Infelizmente não tenho esse dado para te passar agora.
      Espero ter ajudado!
      Um abraço
      Guilherme

      • Como vc deve ter reparado sou quimica desde 76. Por pouco não coloquei o preço da Signa para o KCl puro, claro ainda temos o FOB e a cotação do dolar.
        O NaCl PA está em torno de 50 dolares /kg

      • Oi Regina!
        Reparei sim e agora deduzo que você trabalha em uma empresa que fornece KCl. Se eu estiver scerto e você tiver interesse, faça contato com o Rogério em nosso departamento de compras (cfrogerf@salcisne.com.br), quem sabe sai algum negócio. O nosso KCl tem vem da Alemanha.
        Abraço
        Guilherme
        P.S. – Sempre fui péééééssimo em química!!

  15. Que resposta simpatica! O Sal Cisne reconquistou uma cliente.

    Um abraço Guilherme!

    Beijo Cora querida; tenho passado por aqui, mas batida pelos comentários, perdoe meu silêncio :-*

  16. Mas que simpatia de resposta, pronta e esclarecedora. Nestes tempos de truculência e arrogãncia por parte de empresas, é um alívio. Não sei se tem sal Cisne marinho, mas vou tentar colocar este tipo no ovinho, apesar das explicações. Arroz no saleiro ajuda?

    • Oi Reluma
      Obrigado mesmo!
      Sobre o sal marinho: Todo sal produzido aqui no Brasil é sal marinho, pois é obtido a partir da evaporação da água do mar. O que acontece é que com a maior demanda por produtos naturais, algumas pessoas começaram a vender o sal que não é industrializado com o nome de “sal marinho”, conseguindo cobrar até R$ 3,00/kg para o sal mais “impuro” que tem. Naturalmente que o sal não industrializado não tem aditivos (só o iodo, que é obrigatório por lei) e isso é importante para muita gente, mas ele não traz nenhum benefício para a saúde de quem usa.

      • Guilherme. Vc tem toda a razão. O nossa sal é marinho. temos salgema em Mossoró. Como química não “aceito” determinadas colocações, como verduras e legumes sem química… ou seja sem água, sem carbono, sem vitaminas e etc…
        Muito apelativo. Fora shampoo sem sal… ora vendo a formula e sabendo os composto iônicos, o que quer dizer sem sal? No recente caso do produto achocolatado ler na imprensa pH com o P maiúsculo me irrita. Todo jornalista fez do ensino médio, tem que saber, assim como kg com K maiúsculo.

      • Oi Regina!
        Você tem toda razão, existe também o salgema no Brasil – em Mossoró, não sei, mas pertinho de Aracajú (Vale do Rio Doce), com certeza. Na verdade eu estava me referindo ao sal (NaCl) destinado ao consumo humano direto ou aquele que serve como insumo a indústrias diversas. Eu não sei, mas acho que até os sais “de mina” (sal de mina é o mesmo que salgema?) são originários de oceanos ancestrais que “secaram”.
        Um abraço!
        Guilherme

  17. Guilherme, eu gostaria que houvesse um saleiro Ovo de meio fraque e cartolinha!
    Pode ser?
    Tenho que aproveitar a presença do diretor executivo pra falar de um desejo antigo!

    🙂

    • Oi Monca
      Tem um monte de gente que “briga” comigo por não lançar Ovinhos com outras caras….! Já vi algumas sugestões, mas não gostei e estamos trabalhando em outras idéias. Fazer a carinha não é complicado, o difícil é o chapéu, já para cada modelo novo é preciso fazer um molde diferente, o que envolve custo e um mundaréu de outras coisas.
      Mas depois do seu comentário, fiquei mais animado e a turma que desenvolve nossas embalagens está trabalhando nisso. Obrigado pelo incentivo!
      Abraço
      Guilherme

  18. Realmente não há saleiro como os ovinhos. Como uso muito pouco sal na comida, mesmo para temperar comida na panela, só tenho o casalzinho em casa. Em geral, um de cada na cozinha e um no meu banheiro, para quando preciso de gargarejo com água quente, santo remédio para dor de garganta e rouquidão 😉

  19. Caro Guilherme
    Como consumidora do ovinho e do pipoqueiro, gostaria de fazer uma crítica quanto à tampa da embalagem de 500 g.
    Não consigo abrir a dita cuja da maneira certa, pois ao rodar pitoco vermelhinho ele sempre quebra .

    • Oi Ana Clara
      Confesso a você que não sou um usuário freqüente do saleiro “Pipoqueiro”, portanto nunca reparei nesse problema. Vou procurar ver se há algum registro de dessa situação no nosso SACC e no controle da qualidade – tentar descobrir se fizemos ou estamos fazendo alguma bobagem. Existe algum jeito de te ajudar mais concretamente?
      Abraço
      Guilherme

Diga lá!