Noites de Marrakech, ou: ORTOPEDISTAS DA MINHA TL, SOCORRO!

Bom, foi isso: levei um tombo patético e ridículo, como todos os tombos, numa rua em obras em Essaouira. Na hora, salvo o orgulho, nada ficou ferido, não me cortei, não ralei nada. Mas, logo depois, o braço começou a doer muito. E o tornozelo, um tantinho à toa.

Quando paramos para almoçar meia hora depois, tomei um Arcóxia 90 (carrego na bolsa para emergências com o joelho atropelado, mas raramente uso — última vez em Londres, há um ano). Depois disso andamos mais um bocado, vimos coisas, zanzamos pra cá e pra lá. Tudo dentro dos limites do tolerável.

Na volta de Essaouira para Marrakech, já no carro, é que o bicho pegou. Braço beeeem dolorido, tornozelo inchado e muuuuito dolorido. Eu, que não sou disso, fui parar no hospital, com medo de que alguma coisa estivesse quebrada.

Fui devidamente examinada e radiografada na Clinique Internationale.

Nada quebrado; o braço sequer chegou a impressionar a médica que me atendeu em primeiro lugar. Mas tive uma entorse do tornozelo. O médico local queria por gesso, mas odiei essa ideia e, sobretudo, cá entre nós, odiei o médico, que além de estar todo vestido de preto ficava coçando uma caspa na cabeça que me encheu de nojo e aflição.

Ele me receitou Voltaren gel e Paracetamol e as enfermeiras me fizeram um curativo com uma compressa com álcool que saiu cinco minutos depois que deixei o hospital.

Pergunto:

1. É mesmo preciso imobilizar a pata? Ou posso comprar uma tornozeleira e ser feliz com ela?

2. Tomo o Tylenol ou o Arcóxia? O pé não dói em repouso, só quando eu ando.

Antecipadamente agradeço dicas, sugestões, receitas, carinho e palavras de conforto.

Diga lá!